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CLÁUDIA AZEVEDO

Cláudia Azevedo debutou na Europa no aclamado Rossini Opera Festival de Pesaro, Itália, com a Orchestra del Teatro Comunale di Bologna a convite e sob regência de Alberto Zedda, interpretando Corinna em Il Viaggio a Reims.
Considerada a primeira cantora brasileira a participar do festival em sua história, Cláudia teve sua atuação destacada pela revista espanhola Opera Actual. No mesmo ano estreia como Ännchen em Der Freischütz de Weber, em Valladolid, Espanha e apresenta-se em recital com obras do Bel Canto italiano e Mozart para os Amics del Gran Teatro del Liceo de Barcelona.
Nos EUA integrou o elenco da primeira produção nova iorquina de Mitridate, Re di Ponto de Mozart, interpretando Ismene com enorme sucesso junto ao público e crítica especializada.
Presença constante nas temporadas das principais orquestras brasileiras, Cláudia apresentou- se em concertos e óperas com a Filarmônica de Minas Gerais, Amazonas Filarmônica, orquestras Sinfônica Brasileira, Municipal de Campinas, de Porto Alegre, da Bahia, do Paraná, Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro (RS), entre outras. Foi soprano solista em Carmina Burana, de Orff ; Missa de Santa Cecília, de José Maurício Nunes Garcia; A Criação e Missa in Tempori Belli, de Haydn; Gloria, de Vivaldi; Cantata n. 51, Cantata do Café, Cantata n.110 e Cantata n. 208, de Bach; Nona Sinfonia e Fantasia Coral, de Beethoven; Lobgesang, de Mendelssohn; Bachianas n.5 de Villa-Lobos; Exsultate, Jubilate K.165 e árias de concerto de Mozart, entre outras obras. Interpretou Micaela, em Carmen de Bizet; Adina, em L’Elisir d’Amore de Donizetti; Berenice, em L’occasione fa il ladro de Rossini; Silberklang em Der Schauspieldirektor e Susanna, em Le Nozze di Figaro de Mozart. Estreou com grande sucesso no Theatro Municipal do Rio de Janeiro como Fiorilla, em Il Turco in Italia de Rossini e no Theatro Municipal de São Paulo como Musetta, em La Bohème de Puccini.
Participou como soprano solista da gravação do CD Obras de Capella de José Maurício Nunes Garcia promovido pela Academia Brasileira de Música, sob regência de Ernani Aguiar.
Retornou ao Theatro no Theatro Municipal do Rio de Janeiro como Contessa di Boissy na premiada produção de Lo Schiavo, de Carlos Gomes, por ocasião do aniversário de 120 anos da morte do compositor, sob regência de Roberto Duarte e direção cênica de Pier Francesco Maestrini.
Vencedora dos concursos Audiciones Jovenes Voces Liricas del Teatro Colón, Concurso Internacional de Canto Aldo Baldin e Terceiro Prêmio do VI Concurso Internacional de Canto Bidú Sayão, Cláudia trabalhou sob regência de Fabio Mechetti, John Neschling, Jader Bignamini, Luiz Fernando Malheiro, José Miguel-Pérez Sierra, Alberto Zedda, Emil Tabakov, Karl Martin, Alessandro Sangiorgi, Yuval Zorn, Richard Cordova, Roberto Duarte, entre outros.
É graduada em Música pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, especializada pelo Conservatorio Superior de Música del Gran Teatro del Liceo de Barcelona, pela Akademie Bel Canto do Rossini Opera Festival de Wildbad, Alemanha e Accademia Rossiniana di Pesaro, Italia. Dedicada também à música de câmara, Cláudia aprofundou seus estudos com o renomado pianista americano Dalton Baldwin.
Integrou o corpo docente em 3 edições do Festival Internacional de Opera Sin Limites no México (2021,2022,2023) e da primeira edição do FEMUSIK (2023), Festival Internacional de Música de Novo Hamburgo-RS onde também atuou como solista em Carmina Burana e em vários recitais.
Entre seus próximos compromissos destaca seu debut no Ateneul Roman em Bucareste, executando as Bachianas Brasileiras n.5 com o Ensemble Violoncellissimo, recital de música brasileira para o Centro de Estudos Latino Americanos de Cluj-Napoca e cover do papel de Liu em Turandot de Puccini, na Ópera Nacional de Bucareste, Romênia.