A soprano brasileira Juliana Kreling iniciou seus estudos de música aos 8 anos de idade, através do projeto Vale Música, em Belém do Pará. Movida por uma enorme paixão pelo canto, aos 18 anos teve sua estreia como solista nos palcos do histórico Theatro da Paz, cantando o papel de “Serpina” na ópera La Serva Padrona, integrando também a 1ª turma do Curso de Formação em Ópera do Theatro da Paz, onde participou de montagens como “Suor Angelica” e “Amahl e os Visitantes da Noite”. Na Alemanha, ingressou no conservatório Leo Kestenberg, em Berlim, e atuou na montagem de “O Morcego” pelo Lyric Opera Studio Weimar. Nos EUA, integrou o ópera studio do tenor cubano Carlos Montané.
Participou da 1ª edição do reality show de teatro musical “Cultura: O Musical”, transmitido pela TV Cultura, e foi uma das cinco finalistas do 1º Concurso de Canto Natércia Lopes. Foi aluna do tenor Paulo Mandarino, e posteriormente ingressou no curso de bacharelado em canto lírico da Universidade Estadual de Campinas, sob orientação de Angelo Fernandes, onde participou de produções como “As Bodas de Fígaro”, no papel de Condessa, e “A Moreninha”, no papel de Clementina. Atuou como cantora solista em diversos concertos ao lado do UNICAMP Cello Ensemble, sendo convidada para cantar Bachianas Brasileiras Nº5 de Villa Lobos ao lado do violoncelista inglês David Chew no festival internacional de violoncelo “Rio International Cello Encounter”. Transferiu o curso de bacharelado para a Universidade Mozarteum, em Salzburg, na Áustria, onde atualmente integra a classe de canto da Prof. Michèle Crider e tem atuado como solista em locais como Dom zu Salzburg, Maria Plain e Oberndorf. Em 2025, em celebração ao ano “Brasil-França”, foi selecionada para representar o Brasil na Ópera Nacional de Paris, cantando como solista no Théâtre de la Bastille e integrando um estágio na Académie de L’Opéra de Paris.