Marília Vargas, soprano, mudou-se muito jovem para a Suíça. Lá ingressou na Musik Akademie da cidade de Basel e formou-se em Canto Barroco na Schola Cantorum Basiliensis. Em seguida fez seu Konzert Diplom com foco no repertório de Lied e Oratório no Conservatório de Zurique, na classe de Christoph Prégardien. Hoje, estabelecida no Brasil, é uma das mais respeitadas e ativas sopranos de sua geração. Seu repertório é amplo, passeia pela música de câmara, sinfônica e ópera, sempre com grande refinamento estético. Sua intensa atividade musical nas últimas temporadas, inclui recitais com diferentes orquestras, o Requiem de Faure, sobre regência de Neil Thompson com a Osesp, a Paixão Segundo São João com o ensemble Os Músicos de Capella na série da Cultura Artística na Sala São Paulo, o papel titulo da ópera Alcina de Händel no Theatro São Pedro, e as Vésperas de Monteverdi Theatro Municipal de São Paulo. Em 2022 estreou o papel título de La Serva Padrona e Livietta e Tracollo no Theatro São Pedro. No mesmo ano foi Diane na ópera Actéon, de Charpentier, na série Ópera Fora da Caixa do Theatro Municipal de São Paulo, e a Compadecida na estréia de Auto da Compadecida – a ópera de Tim Rescala e Rodrigo Toffolo com a Orquestra Ouro Preto em diversas cidades brasileiras. Abrindo a Temporada 2023 do Theatro São Pedro, Marília Vargas foi Belinda, na ópera Dido e Enéas, de Henry Purcell. Marília Vargas é também professora de Canto Lírico e da Oficina de Música Barroca da Escola Municipal de Música de São Paulo; preparadora vocal dos Corais Jovem e Infanto-Juvenil do Instituto Baccarelli; professora de Canto Erudito e Barroco na Escola de Música do Estado de São Paulo Emesp – Tom Jobim, e preparadora vocal do Coral Jovem do Estado, onde tem também atuado como regente em diferentes programas.